Conceito Layer FIT! - Testemunho Sr. Jorge Rama

16 setembro 2019
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3 minutos

A J. Rama foi das primeiras explorações avícolas em Portugal em que a De Heus implementou o conceito Layer FIT! Layer FIT! baseia-se no princípio em que, numa exploração avícola de produção de ovos, todos os fatores estão relacionados e todos os fatores se influenciam mutuamente. Aquilo que fazemos nas primeiras semanas de vida de uma poedeira tem impacto ao longo de toda a sua vida produtiva. Por isso usamos a metáfora do pêndulo de Newton, para representar o encadeamento de elementos que têm impacto nas diferentes etapas da vida de uma poedeira.

A História da Empresa

A J. Rama foi fundada pelo seu pai, Joaquim Rama, há mais de 50 anos. No seu arranque, nos anos 60, tinha 1.500 galinhas no solo. Mais tarde, nos anos 70, com o aparecimento das baterias, passaram para 10.000 galinhas. Foram crescendo gradualmente e, hoje em dia, a J. Rama tem 100.000 galinha em postura e cerca de 35.000 aves em recria, em instalações que cumprem com todas as exigências da União Europeia. Produz entre 6.000 e 7.000 dúzias de ovos / dia, contando a empresa com 7 colaboradores.

As Razões do Sucesso da Empresa

O Sr. Jorge Rama atribui o sucesso da sua exploração avícola a 3 fatores:
1. Fazer a sua própria recria, a partir de pintos do dia, controlando assim a genética, nutrição, maneio e programa vacinal das futuras poedeiras; “na recria está a chave do sucesso da produção, em termos de produção de ovos, qualidade dos ovos (tamanho, encascamento, cor), e em termos sanitários (ovos sujos ou com sangue). A recria é essencial.”;
2. Investir em boas instalações, que proporcionem às galinhas uma climatização adequada, ambiente tranquilo, alimento sempre disponível e água de qualidade;
3. Dar às aves um alimento composto completo, com um bom equilíbrio entre proteína e energia, aminoácidos e pigmentação, balanceando este alimento para cada fase produtiva. “Não pode comer muito porque influencia o custo de produção, mas não pode comer pouco porque isso afeta a o tamanho, encascamento, postura e persistência de postura. As aves põem pelo bico”, afirmou-nos o Sr. Jorge Rama.

Também a diversificação da carteira de clientes – evitando a dependência de apenas um – é um fator que o Sr. Jorge Rama destaca. Os ovos produzidos pela J. Rama destinam-se a distribuidores (aprox. 50-60%), indústrias panificação e pequenos supermercados (aprox. 35-40%) e os remanescentes 5-10% para indústria pasteurização (via Derovo, na qual tem uma pequena participação).

A Experiência com a De Heus

A J. Rama foi das primeiras explorações avícolas em Portugal em que a De Heus implementou o conceito Layer FIT!

O Sr. Jorge Rama está muito satisfeito com a De Heus. Não tem a mínima razão de queixa, tanto a nível de performance das aves como de relacionamento com as pessoas da De Heus, e os resultados não poderiam ter sido mais positivos, já que os bandos têm excelente performance, tanto a nível da % de postura bem como como de massa de ovo produzido. Os ovos têm bom encascamento e bom tamanho, mantendo uma ótima persistência de postura.

“Têm sido dos melhores bandos da minha vida”, confidenciou-nos o Sr. Jorge Rama.

Layer FIT! baseia-se no princípio em que, numa exploração avícola de produção de ovos, todos os fatores estão relacionados e todos os fatores se influenciam mutuamente. Aquilo que fazemos nas primeiras semanas de vida de uma poedeira tem impacto ao longo de toda a sua vida produtiva. Por isso usamos a metáfora do pêndulo de Newton, para representar o encadeamento de elementos que têm impacto nas diferentes etapas da vida de uma poedeira.





A Evolução do Sector

O sector avícola e a produção de ovos estão na moda. Têm saído muitas notícias na comunicação social sobre o benefício do consumo de ovos, o que tem ajudado a indústria. O mercado tem tido capacidade para absorver o aumento da oferta que se verificou nos últimos anos, tendo o preço permanecido relativamente estável. Porém, uma ameaça à sustentabilidade do sector está na  pressão concorrencial por parte de países do Norte de África com menores restrições e exigências ambientais, sanitárias e de bem-estar animal.

Jaulas ou Sistemas Alternativos?

Há-que aperfeiçoar as jaulas em pavilhão, mas continuam a ser o melhor sistema a nível de bem-estar animal (galinhas saudáveis, baixa mortalidade, tranquilas, sanitariamente bem-acondicionadas e controladas) e produtividade da mão-de-obra. Nos Sistemas Alternativos as galinhas podem ter uma grande área para passear (quando têm acesso a este), mas não se afastam , por receio dos  predadores (raposas, doninhas, ratos, aves de rapina), é mais difícil manusear as galinhas, apanha dos ovos no solo, controlo de doenças e o produto final não é melhor sanitariamente, antes pelo contrário. Os custos de produção são mais altos, pelo que deveria ser dada a escolha aos consumidores finais sobre o tipo de ovos a consumir, e não, através da legislação, forçar os Sistemas Alternativos.

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