Leitões

O peso dos leitões ao desmame pode ser aumentado através de uma maior produção de leite da porca e da suplementação dos leitões. O aumento da produção de leite das porcas pode ser conseguido ajustando o esquema de alimentação durante o período de lactação. Para além disso, também a composição da dieta durante a lactação pode ser ajustada, uma vez que uma maior produção de leite requer mais nutrientes. A De Heus tem um vasto conhecimento sobre quais nutrientes devem ser ajustados para aumentar a produção de leite das porcas. É importante manter um registo da evolução da condição corporal das porcas, já que quando a produção de leite aumenta, o resultado é muitas vezes um impacto negativo na sua condição física. Assim, é importante recuperar a condição física das porcas no período gestacional, assegurando uma boa produção de leite no período de amamentação seguinte.

Apesar de a ingestão de nutrientes pelos leitões através do suplemento de ração ser limitada quando comparada com o leite materno, não deixa de ser um contributo importante para o aumento de peso ao desmame. A De Heus tem dietas de suplementação que podem ser dadas como complemento ao leite materno. O mais importante nessas dietas é a escolha das matérias-primas, uma vez que os leitões jovens não conseguem digeri-las tão bem como os porcos mais velhos. A De Heus também tem recomendações de maneio para maximizar a ingestão dessas rações de amamentação na sala de partos.

A principal causa da diarreia pós-desmame é uma infecção por E. Coli. A E. Coli existe naturalmente no intestino, no entanto pode resultar em diarreia quando existe um desiquilíbrio da saúde intestinal. As duas principais razões para uma pior saúde intestinal são uma baixa ingestão de ração e uma ingestão demasiado alta após o desmame. Uma ingestão demasiado baixa de ração resulta em danos das vilosidades do intestino devido ao insuficiente fornecimento da energia necessária à sua manutenção. Por causa desses danos, são produzidas menos enzimas para a digestão das matérias-primas e a superfície de absorção é reduzida. Isto resulta numa maior quantidade de nutrientes não digeridos a entrar no intestino grosso, principalmente de proteínas, que representam um risco maior por serem a principal fonte de alimento e crescimento de E. Coli. O resultado final deste fenómeno é uma rápida multiplicação de E. Coli, o que danifica o intestino grosso reduzindo a absorção de água e provocando diarreia.

Uma ingestão demasiado alta de ração também representa um risco, já que nem todos os nutrientes são digeridos e absorvidos, resultando, uma vez mais, na formação de substrato no intestino grosso que facilita a rápida multiplicação de E. Coli. Parte da solução é ir disponibilizando gradualmente ração juntamente com o leite materno na sala de partos, já que isso ensina os leitões a digerir cereais e proteína vegetal, aumentando assim a capacidade digestiva pós-desmame. Ao mesmo tempo, uma ingestão mais alta de ração na sala de partos também estimula a ingestão de ração pós-desmame, o que reduz o risco de se verificar uma baixa ingestão de ração nessa mesma fase. Também é importante escolher as dietas correctas pós-desmame, que devem ser programadas com base na ingestão de ração, uma vez que se a ingestão for baixa a dieta deve ser preparada de modo a estimular a ingestão e vice-versa.

A De Heus tem conhecimento sobre quais matérias-primas estimulam ou inibem a ingestão de ração, sendo que este conhecimento é aplicado aos seus conceitos nutricionais. Por fim, os conceitos para estimular a saúde intestinal (ex. probióticos, prébióticos e fibras específicas) e reduzir a pressão patogénica (ex. selecção de ácidos orgânicos) podem ajudar a reduzir a diarreia nos leitões pós-desmame.

Apesar de por vezes a ninhadas serem pequenas, é sempre benéfico disponibilizar ração como suplemento ao leite materno. Para além de fornecer nutrientes para um maior ganho de peso, tem outros benefícios. Ensina os leitões a beber água, porque o suplemento de ração estimula a ingestão de água. Se não se fornecer um suplemento, os leitões podem habituar-se a ingerir a água de que necessitam exclusivamente através da ingestão de leite, não aprendendo como utilizar a tetina de água. Isto pode conduzir a que, depois do desmame, haja um atraso na ingestão de água, com consequências negativas na ingestão de ração nesta fase. Também ensina os leitões a ingerir alimentos secos, uma vez que apenas estão habituados a ingerir leite. Por fim, ensina os leitões a digerir, já que há componentes nas rações secas, como amido e proteína vegetal, que não estão presentes no leite materno. As enzimas são necessárias para digerir estes componentes, e se estes forem disponibilizados desde a sala de partos, os leitões começam a produzir mais cedo essas enzimas, o que os prepara para digerir maiores quantidades de amido e proteína vegetal após o desmame.

A principal causa da necrose das orelhas é a oxigenação deficiente dos vasos capilares das orelhas. A razões mais frequentes são veias das orelhas obstruídas, corrente sanguínea reduzida e danos externos. A De Heus tem um bom conhecimento das causas que originam a necrose das orelhas. Todas estas causas têm as suas próprias soluções nutricionais e de maneio. Por exemplo, uma ventilação deficiente das instalações pode resultar num baixo nível de oxigénio no ar, o que aumenta o risco de necrose das orelhas. Se uma deficiente corrente sanguínea for a causa de necrose das orelhas numa exploração, uma solução possível pode ser acrescentar óleo de peixe à ração, já que este dilata os vasos sanguíneos. Para mais medidas e soluções para evitar a necrose das orelhas dos leitões, contacte o seu assistente técnico De Heus.